sexta-feira, 16 de março de 2012

Demografia Roménia e Alemanha (trabalho de Economia - José Costa e Ivo Carvalho)




Alemanha:


A Alemanha é o segundo país da Europa em população, superado apenas pela Rússia. A afluência à zona ocidental de alemães de outros pontos do país e de imigrantes de diferentes nacionalidades, têm sido as principais características da evolução demográfica.

Na Alemanha moderna, as diferenças humanas e linguísticas das várias regiões atenuaram-se, embora a prolongada divisão política tenha gerado certas peculiaridades culturais que distinguem os alemães do leste daqueles do oeste (falamos da cortina de ferro, da divisão imposta pelo regime soviético que dividiu a Alemanha Ocidental da Oriental, que culminou em 1989 com a Perestroika).

Alemanha Ocidental

A chegada de imigrantes à Alemanha ocidental na segunda metade do século XX compensou as perdas humanas ocasionadas pela Segunda Guerra Mundial.
Além da população de origem germânica, convivem na antiga Alemanha ocidental diversas minorias étnicas de nacionalidade alemã, como judeus, eslavos e dinamarqueses, assim como franceses.

Alemanha Oriental :

Na Alemanha oriental, que constituiu um país autónomo de 1949 a 1990, as perdas humanas provocadas pela guerra foram compensadas com o ingresso de vários milhões de alemães expulsos da Polónia, da Checoslováquia e da Hungria.
Alguns dados: Crescimento Demográfico: 0,1% ao ano (1995-2000)

Taxa De Analfabetismo: menor do que 5% (censo de 2000).

Economia Alemã:
A Alemanha é a maior economia da Europa, a terceira maior quando é considerado o PIB nominal e a quinta maior quando é considerada a Paridade do Poder de Compra. O crescimento de 2007 foi de 2,4%, Desde a revolução industrial o país tem sido criador, inovador e beneficiário de uma economia globalizada.
A exportação de bens produzidos na Alemanha é um dos principais fatores da riqueza alemã. O setor de serviços contribui com 70% do PIB, a indústria 29,1% e a agricultura 0,9%. A maioria dos produtos alemães são em engenharia, especialmente automóveis, máquinas, metais, e produtos químicos. A Alemanha é o maior produtor de turbinas eólicas e tecnologia de energia solar do mundo.
Algumas das maiores feiras de negócios internacionais são realizadas todos os anos em cidades alemãs como Hannover, Frankfurt am Main e Berlim.



Roménia:

A Roménia é actualmente um país dividido entre várias regiões (Transilvânia, Drobuja, Valáquia e Moldávia) e entre várias etnias. Em 2002 a percentagem das diferentes etnias na Roménia era a seguinte:

•Romenos 89.5%
•Húngaros 6.6%
•Ciganos 2.5%
•Ucranianos 0.3%
•Alemães 0.3%
•Russos 0.2%
•Turcos e tártaros 0.2%
•Outros 0.4

Estas diferenciações actualmente geram diversas divergências no país, muitas delas que foram originadas há vários séculos atrás. As mudanças políticas tomadas durante meados do século XX, entre as grandes guerras e com o Regime de Nicolae Ceauşescu, bem como as várias disputas do território levadas a cabo por Otomanos, Russos e Austro-Húngaros nos séculos passados, foram factores decisivos para o estado actual da demografia romena. Nas últimas décadas o mundo tem assistido a uma elevada taxa de emigração de população romena para diferentes partes do mundo em busca de trabalho e melhores condições de vida, sendo contudo, alguns, marginalizados devido a condutas impróprias e crimes levados a cabo pelos mesmos, que infelizmente são comuns, em especial, na comunidade cigana romena.

Economia:
As principais produções agrícolas romenas são o milho, o trigo, a batata, a beterraba açucareira e a cevada. Na criação de gado, têm significado os efetivos de ovinos, suínos e bovinos. Na produção mineira e energética, merecem referência o petróleo e o gás natural, embora o esgotamento das reservas torne insuficiente o abastecimento interno. A indústria, anteriormente baseada na petroquímica, tenta diversificar as suas produções e evoluir tecnologicamente. Os principais parceiros comerciais da Roménia são a Alemanha, a Itália, a Rússia e a França.

Taxas Mortalidade\Natalidade da Alemanha e Roménia:

Taxa de Mortalidade na Roménia: 11,81 mortes/1000 habitantes (2011 est.)
Taxa de Mortalidade na Alemanha: 10,62 mortes/1000 habitantes (2011 est)

Definição: Esta entrada dá o número médio anual de mortes durante um ano por 1000 habitantes, também conhecida como taxa bruta de mortalidade. A taxa de mortalidade, apesar de ser apenas um indicador bruto da situação da mortalidade no país, indica com precisão o impacto da mortalidade actual sobre o crescimento da população. Este indicador é significativamente afectado pela distribuição etária.

Taxa de Natalidade:

Taxa de Natalidade na Roménia: 10,67 mortes/1000 habitantes (2007 est.)

Taxa de Natalidade na Alemanha: 8,25 mortes/1000 habitantes (2011 est.)

Definição:
Esta entrada dá o número médio anual de nascimentos durante um ano por 1000 habitantes. A taxa de natalidade, apesar de ser apenas um indicador bruto da situação do crescimento demográfico no país, indica a com precisão o impacto da natalidade actual sobre o crescimento da população. Este indicador é significativamente afectado pela população imigrante.

A população alemã tem como característica o aumento do percentual de idosos em relação ao de jovens, pois no país há um importante aumento da expectativa de vida e, ao mesmo tempo, da baixa no índice de natalidade. Nesse processo a população retraiu de 82,5 milhões, em 2004, para 82,2 milhões, em 2007

Sefundo estes dados podemos concluir que a Alemanha, encontrando-se num crescimento populacional negativo, tem um crescimento demográfico inferior ao da Roménia, que apresenta um crescimento populacional positivo.

Corrupção aumentou na Alemanha apesar da conjuntura favorável






A corrupção na Alemanha tem estado a aumentar, apesar da conjuntura favorável, e deverá causar este ano prejuízos da ordem dos 250 mil milhões de euros à economia, revela um estudo publicado pelo matutino "Die Welt".

"Se fosse possível fazer recuar a corrupção ao nível de 2004, por exemplo, os prejuízos para a economia alemã diminuiriam 30 mil milhões de euros", constatou o professor de economia Friedrich Schneider, da Universidade de Linz, na Áustria.

Os economistas atribuem o grau de corrupção de um país à sua situação económico-financeira.

No caso da Alemanha, a corrupção, deveria, portanto, ter diminuído, graças à retoma da economia e à queda do desemprego, por exemplo, mas, isso não aconteceu, o que, segundo Friedrich Schneider, se deve a "uma degradação dos costumes".

Para reduzir a corrupção, há duas alternativas, ou um controlo mais rigoroso, associado a punições mais duras, ou melhores remunerações para os funcionários públicos, diz o mesmo especialista.

Os cálculos efectuados na Universidade de Linz baseia-se no Índice de Corrupção CPI, que é publicado anualmente pela organização não governamental Transparency International, e tem em conta o volume de bens e serviços produzidos na Alemanha.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Demografia Europeia

O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal diminuiu 1,6 por cento em 2011 em relação ao ano

O INE divulgou hoje os dados das contas nacionais para o último trimestre de 2011, revendo em baixa os números que já havia adiantado numa estimativa rápida em fevereiro: na altura, o INE estimou em 1,5 por cento a contração da economia portuguesa em 2011.

A diferença de 0,1 pontos percentuais, segundo os técnicos do INE , deve-se à "incorporação de nova informação relativa às despesas de consumo final das administrações públicas".

Uma contração do PIB em 1,6 por cento corresponde à previsão apresentada pelo Governo no final do ano passado. A revisão feita agora pelo INE também afetou os indicadores trimestrais.

Em cadeia (ou seja, comparando com o trimestre anterior), o PIB caiu 1,3 por cento no último trimestre de 2011, valor idêntico ao apresentado em fevereiro; no entanto, o INE reviu em baixa os valores para os dois primeiros trimestres do ano. As contas apontam agora para uma contração de 0,7 por cento no primeiro trimestre de 2011 (a estimativa anterior era 0,6 por cento), e 0,3 por cento no segundo trimestre (a estimativa anterior era 0,2 por cento).

Em termos homólogos (ou seja, comparando com o mesmo trimestre de 2010), o PIB caiu 2,8 por cento nos últimos três meses do ano passado.


in Diário de Notícias

Centros de emprego chamam desempregados com mais de 45 anos

Desempregados com mais de 45 anos e beneficiários com mais de seis meses de subsídio vão ser chamados aos centros de emprego, nos próximos três meses, para reforçar "o retorno ao mercado de trabalho".

Estas medidas constam do Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, aprovado em Conselho de Ministros e publicado, esta sexta-feira, no Diário da República, e integram-se num eixo mais abrangente que visa "articular medidas ativas e passivas de emprego".

O Governo pretende também diminuir as fraudes, recorrendo a entrevistas acompanhadas, e vai permitir conjugar parcialmente o subsídio de desemprego com determinadas ofertas de emprego a tempo inteiro.

O programa contempla oito eixos para acelerar a contratação e formação de desempregados, estabelecendo como meta um aumento de 3.000 colocações mensais até 2013 e a captação de mais 2.500 ofertas de trabalho por mês.

Prevê ainda a criação de um gestor de carreira que vai "assegurar um acompanhamento próximo e contínuo" a um determinado número de desempregados.

in Jornal de Notícias