sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O actual alargamento dos mercados como factor de crescimento económico

O alargamento dos mercados financeiros mundiais traduz crescimento económico em várias vertentes. Crescimento económico é o aumento regular da produção de bens e serviços numa determinada sociedade referenciada no espaço e no tempo. Uma nação, munida de uma boa produção, poder de compra, juntamente a uma exportação interior e exterior, e bons níveis no IDH, á partida, tem o que é necessário para crescer economicamente. Porém, isso por si só não chega – a necessidade de alargar os mercados é constante, para aumentar o fluxo de bens e matérias-primas. Para tal, criam-se zonas de comércio livre entre diversos países, de modo a contribuir para um melhor alargamento dos mercados e consequentemente, crescimento económico. Alguns exemplos disso é o Mercado Comum Centro-Americano, NAFTA, Caricom, Mercosul, UE, entre outros. No caso da UE, originalmente, numa tentativa para unir os europeus após a 2ª Grande Guerra, criou-se a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) que, embora tendo o objectivo modesto do controlo centralizado das indústrias do carvão e do aço dos seus Estados-membros, foi declarada como sendo uma primeira etapa para a fundação de uma Europa de comércio livre e sem fronteiras. Após a criação da CEE, o crescimento dos mercados europeus foi quase explosivo. Isto dá-nos uma ideia de quão eficaz é a criação de espaços de comércio livre para aumentar o crescimento económico.
Actualmente também temos a OMG (Organização Mundial do Comércio), que contribui para a liberalização do comércio mundial. A Organização Mundial do Comércio é uma organização internacional que trata das regras sobre as moedas e seu preço no mercado mundial entre as nações. Os membros da OMC negociam e assinam acordos que depois são ratificados pelo parlamento de cada nação e passam a regular o comércio internacional com a ordem parlamentar.
Também assistimos á emersão de novas economias de sucesso mundial, tal como o Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC). Estes países, apesar de ainda serem considerados países em desenvolvimento e com baixo índice de IDH, possuem uma forte indústria e grande produção, para além de um grande poder de exportação e mão-de-obra barata. Em 2050, o conjunto das economias dos BRICs pode eclipsar o conjunto das economias dos países mais ricos do mundo actual. Os quatro países, em conjunto, representam actualmente mais de um quarto da área terrestre do planeta e mais de 40% da população mundial.
Outro caso de economias em desenvolvimento são os CIVET, um grupo de países com economias dinâmicas e diversificadas e uma população jovem em ascensão, formados pela Colômbia, Indonésia, Vietnam, Egipto e Turquia. É comum afirmar que estes países são os “segundos BRICs”, ou seja, a segunda geração de economias em ascensão.
Deve-se sublinhar o facto que estas economias estão a crescer graças á intensa expansão dos seus mercados financeiros pelo mundo todo, e isto deve-se ás zonas de comércio livre criadas em função de melhor comércio de bens e serviços entre outros. Hoje em dia já é comum encontrar casas de comércio chinesas em todas as ruas, cadeias de Supermercados Pingo Doce e LIDL e bancos Milénium BCP e BES espalhados pela Europa, cadeias de restaurantes multinacionais, como a MacDonald’s e Pizza Hut, carros de inúmeras marcas em todo o lado, entre milhões e milhões de outros artigos. Um país que seja fechado ao mundo, como foi o caso da Albânia e da Roménia, por exemplo, sob o punho de ferro de Nicolae Ceaușescu e Enver Hoxha, encontrar-se-á em sérias dificuldades económicas e sociais, como se pode verificar. Logo, podemos concluir que comércio livre, é um forte aliado do crescimento económico, pois contribui para o alargamento dos mercados.

José Costa 12.1

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