sexta-feira, 16 de setembro de 2011



A actividade económica, o sentimento económico e o consumo privado voltaram a cair em Agosto, bem como a confiança dos consumidores.

O indicador da instituição liderada por Carlos Costa que mede a actividade económica teve um recuo de 2,3% em Agosto, face a igual mês do ano anterior, estando em regressão há mais de um ano, segundo os indicadores de conjuntura hoje divulgados pelo Banco de Portugal.

Também o indicador que mede o sentimento económico sofreu nova diminuição, passando dos 83,7 pontos em Julho para 78,7 pontos em Agosto.

No que diz respeito ao consumo privado, é de registar uma nova variação negativa em Agosto, em termos homólogos, de 4,1% no mês em análise, contra os 3,7 por cento verificados em Julho.

Também o indicador que mede a confiança dos consumidores aponta para uma quebra entre Julho e Agosto, passando dos -50,2 pontos para os -52,8 pontos, respectivamente.

Na semana passada, o INE confirmou a estagnação da economia portuguesa no segundo trimestre, face ao primeiro trimestre, explicando que o contributo da procura interna foi mais negativo, mas foi compensado pelo comportamento mais positivo das exportações.

De acordo com as contas nacionais trimestrais publicadas a 08 de Setembro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Produto Interno Bruto (PIB) terá contraído 0,9% no segundo trimestre, quando comparado com igual período de 2010, enquanto a variação para os primeiros três meses do ano dá um saldo nulo.

A procura interna caiu 1,3% face aos primeiros três meses do ano, com destaque para uma redução bastante vincada da componente do investimento, enquanto a procura externa líquida teve um contributo positivo que compensou esta queda, com um contributo igual para a variação em cadeia do PIB, na ordem dos 1,4%.
in Diário Económico - 16/9/2011


A sociedade portuguesa actual, está dividida em 2 grupo: Consumidores e Produtores. É errado afirmar que Portugal não produz. O problema é que a classe consumidora está a perder o poder de compra, reduzindo as receitas obtidas pelo sector Produtor, que posteriormente não consegue sustentar os custos da produção, originando um processo cíclico e contínuo do qual é difícil sair. O desenvolvimento Sócio-Económico do país está posto em causa. Até quando iremos continuar?

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